Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus)
TAXONOMIA | |
Classe | Mammalia |
Ordem | Carnivora |
Família | Canidae |
Características: É o maior canídeo da América do Sul, podendo medir até 1,15 m e pesando entre 20 e 30 kg. Apresenta a cabeça pequena em relação ao corpo, com orelhas grandes e focinho longo. Na região anterior do dorso, possui pelos longos e pretos que formam uma crina. A coloração do restante do corpo é predominantemente alaranjada ou avermelhada, tendo os membros enegrecidos e o final da cauda esbranquiçado. Os filhotes nascem com pelagem escura, variando do marrom ao preto, possuindo a ponta da cauda branca.
Distribuição Geográfica: Ocorre nos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e no Distrito Federal. É encontrado também na Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e considerado extinto no Uruguai.
Habitat: Pantanal, Cerrado, bosques e campos abertos.
Alimentação: Onívoro.
Reprodução: Gestação de 60 dias, nascendo em média 3 filhotes.
Expectativa de Vida em Cativeiro: 15 anos.
Status de Conservação (MMA): Vulnerável.
Curiosidades: Apesar de ser chamado de “lobo” na nomenclatura popular, o lobo-guará é um parente mais próximo das raposas e do cachorro-vinagre (Speothos venaticus). Essa espécie possui uma dieta incrivelmente variada, consumindo desde insetos, aves e pequenos mamíferos até frutas, como a lobeira (Solanum lycocarpum). O lobo-guará sofre grande ameaça da destruição do habitat, caça ilegal e doenças infecciosas transmitidas por cães domésticos, como a cinomose. Os atropelamentos nas estradas também são um risco sério, com algumas populações perdendo um número considerável de animais todos os anos. Durante a década de 1960, o Zoológico de Brasília se tornou uma das primeiras instituições no mundo a reproduzir essa espécie com sucesso em cativeiro.
Plantel do Zoológico | ||
Machos | Fêmeas | Indeterminado |
2 | 4 | 0 |
* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.
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