Cateto (Pecari tajacu)

Nomes no Zoo: Pepa e Pumba

Pepa – Foi resgatada em 21 de setembro de 2020 por um morador da região de Alto Paraíso, Goiás, enquanto fugia de um incêndio próximo a um córrego. Após o resgate, ela foi encaminhada ao ICMBio do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e chegou ao Zoológico de Brasília em 27 de outubro de 2021.

Pumba – O cateto macho estava em tratamento no Hospital Veterinário da Universidade de Brasília (UnB). Devido à falta de espaço no local, ele foi encaminhado pelo CETAS/DF para o Zoológico de Brasília para dar continuidade ao tratamento. Chegou ao Zoológico em novembro de 2017.

Características: Cabeça-corpo 84 a 106 cm, altura 30 a 50 cm; peso 15 a 28 kg. A cor da pelagem é geralmente castanho-cinza escuro, nos membros e ao longa da crista dorsal, com uma faixa esbranquiçada ou colar que atravessa o peito e ombros. Mas essa característica pode variar em alguns indivíduos. O dorso do cateto contem glândulas sebáceas e sudoríparas secretoras que produzem cerca de 20 componentes voláteis, algumas especificas para machos e fêmeas, são usados para demarcar territórios.

Distribuição Geográfica: Ocorre desde o Sul da América do Norte até a porção norte da Argentina, principalmente em áreas florestais, embora utilize também savanas e mangues.

Habitat: Habita os ecossistemas tropicais e subtropicais incluindo floresta densa e rala, o semiárido, floresta de montanhas, cerrados, savanas e zonas úmidas e ao longo do sopé dos andes.

Alimentação: Principalmente frugívoros.

Reprodução: Gestação de aproximadamente 148 dias, nascendo em média 2 filhotes.

Expectativa de Vida em Cativeiro: 24 anos.

Status de Conservação (IUCN): Pouco preocupante.

Curiosidades: Os catetos formam grupos sociais coesos com 5 a 25 indivíduos, sendo que andam, dormem e se alimentam juntos. Um macho é sempre dominante e os território são defendidos pelo atrito da glândula dorsal contra rochas, troncos de árvores e tocos. Os catetos afastam os adversários, levantando as orelhas e fazendo barulho com os caninos e eriçando os pelos do dorso, que são mais compridos que do restante do corpo.

* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.