Elefante-africano (Loxodonta africana)
TAXONOMIA | |
Classe | Mammalia |
Ordem | Proboscidea |
Família | Elephantidae |
Nomes no Zoo: Chocolate e Belinha
Histórico: Chocolate – O elefante Chocolate nasceu em cativeiro em 20 de abril de 1992. Ele chegou ao Zoológico de Brasília em 2008, após uma decisão judicial que o resgatou de um circo itinerante. Chocolate chegou ao Zoológico com a saúde debilitada e sem o marfim; espécie de dentes externos dos elefantes. A memória de elefante não deixa Chocolate esquecer a “dança” que aprendeu para fazer as apresentações no circo. Volta e meia é possível flagrá-lo arrastando as patas para frente e para trás, repetidas vezes. O que pode parecer inofensivo, na verdade, reflete um treinamento baseado em punições. No circo, o colocavam em um piso quente, obrigando-o a levantar as patas para não se queimar. Apesar de todos os cuidados da equipe multidisciplinar do Zoo, algumas feridas de Chocolate ainda aparecem e requerem atenção especial dos veterinários.
Belinha – A fêmea Belinha chegou ao Zoológico de Brasília em 1995. Ela nasceu no Parque Nacional Kruger, na África do Sul, em 1993, e foi doada ao Zoo por Nelson Mandela, à época presidente da África do Sul. Ela veio junto do companheiro Babu, que morreu em 2018.
Características: É o maior e mais pesado animal terrestre, podendo pesar até seis toneladas. Existe uma grande diferença entre os sexos, com os machos medindo até 3,2 m de altura e as fêmeas, 2,6 m. Ao contrário do elefante-asiático (Elephas maximus), apresenta grandes e amplas orelhas, dorso convexo, duas projeções – denominadas “dedos” – no final da tromba e tanto machos como fêmeas possuem presas. A coloração varia do acinzentado ao marrom, e a pele é enrugada como adaptação para a exposição ao sol.
Distribuição Geográfica: Ocorre atualmente na África ao sul do Saara. Existem registros de que, no passado, sua distribuição abrange regiões das montanhas Atlas e do delta do rio Nilo, no norte da África.
Habitat: Savanas, florestas, desertos e pântanos.
Alimentação: Herbívoro.
Reprodução: Gestação de 22 meses, nascendo 1 filhote.
Expectativa de Vida em Cativeiro: 75 anos.
Status de Conservação (IUCN): Vulnerável.
Curiosidades: Esses animais vivem em sociedades matriarcais, onde os grupos são compostos por fêmeas e filhotes, liderados por uma fêmea mais velha denominada “matriarca”. Os machos abandonam o grupo na puberdade e passam a viver sozinhos ou em pequenos grupos temporários com outros machos. Pesquisas genéticas recentes sugerem a existência de duas espécies de elefante na África, sendo uma na savana (Loxodonta africana) e outra na floresta tropical (Loxodonta cyclotis). Ambas encontram-se sob grande ameaça da caça ilegal pelo marfim e perda do habitat com a expansão de fazendas e cidades. Estudos alertam que, se nada for feito, os elefantes podem desaparecer em estado selvagem dentro de 20 anos.
Plantel do Zoológico | ||
Machos | Fêmeas | Indeterminado |
1 | 1 | 0 |
* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.
Veja comemoração dos 32 anos do elefante Chocolate:
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