Gato-do-mato-pequeno (Leopardus gutulus)

Nomes no Zoo: Tupã e Potira.

Histórico:

Tupã – O gato do mato foi resgatado pelo Ibama na Estrutural , no Distrito Federal. Ele chegou ao Zoológico de Brasília em 10 de julho de 2014.

Potira – Foi resgatada pelo Ibama do Distrito Federal e trazida para o Zoológico de Brasília em 20 de abril de 2018.

Características: O corpo mede entre 40 a 55 cm, a cauda varia entre 25 a 40 cm, pesando em média de 1 a 3,5 kg. Animal de pequeno porte, de coloração amarela a castanha, com fileiras de manchas oceladas negras, as quais, no dorso, tendem a formar anéis algumas vezes abertos. O ventre é mais claro e menos manchados. Indivíduos melânicos são comuns, sendo possível ver a marca das rosetas. Diferencia-se do gato-maracajá (Leopardus wieddi) por possuir focinho menor e mais estreito, cauda menor, e maior número de rosetas menores e mais abertas.

Distribuição Geográfica: Ocorre no Brasil, nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, Curitiba. Encontrado também Bolívia e no extremo sul do continente americano.

Habitat: Floresta Amazônica, Cerrado, Pantanal, Caatinga, Mata Atlântica, Campos Sulinos.

Alimentação: Carnívoro.

Reprodução: Gestação varia entre 75 dias, nascendo até 4 filhotes.

Expectativa de Vida em Cativeiro: 20 anos.

Status de Conservação (MMA): Vulnerável.

Curiosidades: É o um dos menores felinos brasileiros, com tamanho e proporções semelhantes às do gato doméstico. Na natureza pode viver entre 12 a 15 anos. Animal de vida solitária, é visto em duplas só em épocas de reprodução. Atingindo a maturidade sexual aproximadamente aos 11 meses de vida. Devido ao desmatamento, caça e atropelamento, a espécie é considerada “em perigo” em Minas Gerais, “quase ameaçada” no Rio de Janeiro, “vulnerável” no Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Espírito Santo.

* Com informações de: IUCN, ICMBio e Ministério do Meio Ambiente.