Noticia Aberta
Zoológico de Brasília firma parceria com Instituto Butantan para pesquisas em herpetologia
COMPARTILHAR
O Zoológico de Brasília deu mais um passo importante no fortalecimento da ciência e da conservação da fauna. Em parceria com o Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan, o Zoo receberá apoio em estudos, pesquisas e no compartilhamento de informações voltadas ao setor de répteis.
Entre os dias 22 e 24 de setembro, a instituição recebeu o diretor do Laboratório de Herpetologia do Instituto Butantan, Sávio Stefanini Sant’Anna, para uma série de atividades. Durante a visita, foram realizadas palestras voltadas à e também a coleta de veneno de serpentes mantidas sob os cuidados do zoológico, material que será utilizado em estudos científicos desenvolvidos pelo laboratório.
Palestras aconteceram no período vespertino no auditório do Zoo
O veneno das serpentes possui enorme relevância para a ciência, pois é fonte de substâncias que podem ser transformadas em medicamentos capazes de salvar vidas. A partir dele, cientistas já desenvolveram fármacos utilizados no tratamento de hipertensão, problemas cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e até em pesquisas contra o câncer.
De acordo com Wallison Couto, diretor-presidente do Zoológico de Brasília, a iniciativa reforça o papel do Zoo como espaço de conhecimento e conservação. “Essa parceria representa um grande avanço para a pesquisa científica e para a conservação da biodiversidade. O Butantan é uma das maiores referências mundiais em herpetologia, e poder contar com essa troca é um orgulho para nós e uma oportunidade de aprendizado contínuo”, afirmou.
Já Sávio Santana destacou que o encontro marca o início de uma relação duradoura. “Esse foi só o nosso primeiro encontro e essa troca de conhecimento e saberes vai ser muito importante tanto para o Zoológico de Brasília quanto para o Laboratório de Herpetologia”, disse.
Com a colaboração, o Zoológico de Brasília fortalece seu papel como centro de pesquisa e educação ambiental, contribuindo para a produção de conhecimento e para a conservação de espécies fundamentais para o equilíbrio dos ecossistemas.