Cervo do Pantanal (Blastocerus dichotomus)
TAXONOMIA | |
Classe | Mamíferos |
Ordem | Artiodáctilos |
Família | Cervídeos |
Características: É o maior cervídeo sul-americano, podendo pesar até 125 quilos e ter até 127 centímetros de altura. Os machos são um pouco maiores que as fêmeas e possuem chifres ramificados. Os cascos são longos e podem se abrir até cerca de 10 centímetros, graças à presença de uma membrana interdigital, o que é uma adaptação ao deslocamento em ambientes inundados. Apesar de ser um ruminante, seu sistema digestório é menos especializado na digestão de celulose. É preferencialmente solitário e diurno, e seus predadores são a onça-pintada (Panthera onca) e a onça-parda (Puma concolor). Sua dieta constitui-se principalmente de plantas aquáticas. A gestação dura entre 251 e 271 dias, e as fêmeas dão à luz um filhote por vez.
Distribuição geográfica: Inicialmente, o cervo-do-pantanal ocorria desde o sul do rio Amazonas até o norte da Argentina. Ocorria no sudoeste semiárido da Caatinga, no sul do Piauí, oeste da Bahia, e na bacia do rio São Francisco; a oeste das regiões montanhosas na Mata Atlântica do sudeste do Brasil (oeste dos estados de São Paulo e Paraná), no extremo sul do Rio Grande do Sul e extremo norte e oeste do Uruguai.
Já habitou extensas áreas do Brasil Central, Bolívia, Paraguai, Peru e Argentina, mas atualmente, as populações são relictuais e muito reduzidas. No Brasil é abundante no Pantanal, na Ilha do Bananal, no rio Araguaia e no rio Guaporé e em várzeas remanescentes do rio Paraná (entre os estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná).
Plantel do Zoológico | ||
Machos | Fêmeas | Indeterminado |
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