Governo do Distrito Federal
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16/06/23 às 17h00 - Atualizado em 21/06/23 às 9h07

Zoo orienta público sobre ações de prevenção de carrapatos

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A Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB) possui uma grande área verde de visitação e faz divisa com área de preservação ambiental, como o Santuário de Vida Silvestre do Riacho Fundo. Nesse período de seca, onde a oferta de alimentos é menor, alguns animais de vida livre procuram o Parque em busca de itens alimentares, como é o caso de alguns macacos pregos que estão adentrando nossas instalações e as capivaras que normalmente habitam toda a orla do Lago Paranoá. 

 

Calçadas passam por todos os recintos dos animais

 

Pelo alto número de capivaras que nos visitam e trazem com elas alguns ectoparasitas, isso pode acarretar no aumento do número de carrapatos em nossa área de visitação. Além disso, o período de inverno, com o clima seco, é o de maior incidência dos parasitas.

 

Sabendo disso, a FZJB possui programas preventivos para evitar a infestação, através do controle de carrapatos por meio da capina mecânica, a fim de evitar touceiras de grama e para aumentar a exposição direta a raios solares que normalmente é fatal para os carrapatos. Além disso, a Fundação realiza a pulverização rotineira nas áreas públicas do Parque.

 

Zoo orienta público a andar pelas calçadas

Como o Zoológico é uma área que abriga muito animais e de proteção ambiental, os meios de prevenção precisam salvaguardar os animais e o meio ambiente. Mas, pela visita desses animais de vida livre, não é possível extinguir por completo o risco de contaminação pelo carrapato.

 

Por isso, além do programa preventivo de controle, a Fundação opta, também, em alertar os visitantes para fazerem uso de repelente, utilizarem as calçadas, evitando o gramado bem como temos vários banners espalhados pela área de visitação informando sobre a possibilidade da ocorrência desses ectoparasitas nesse período de clima mais ameno e seco.

 

 

 

 

Febre Maculosa

A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa transmitida pelo carrapato-estrela ou micuim da espécie Amblyomma cajennense, não sendo passada diretamente de pessoa para pessoa nem pelo contato com animais infectados. A bactéria R. rickettsii é propagada aos humanos e aos animais apenas por meio da picada de um carrapato infectado.

 

O Distrito Federal não registra nenhum caso há três anos. Um estudo realizado pela Universidade de Brasília (UnB) coletou amostras biológicas de capivaras no Zoológico de Brasília com o intuito de pesquisar bactérias do gênero Rickettsia spp, propagadora da febre maculosa. Nenhuma das amostras de DNA foi positiva para a transmissão da doença.

 

Relembre os cuidados que devem ser tomados ao se visitar o parque:
1️⃣ Ande nas calçadas. Como já dito ali em cima, os carrapatos ficam nas gramas, portanto, use as calçadas asfaltadas para se deslocar dentro do parque.
2️⃣ Faça piqueniques nas mesas apropriadas espalhadas por todo o Zoológico. Não utilize a grama!
3️⃣ Vista-se de roupas adequadas. Para ficar menos exposto e correr menos risco, é altamente recomendado que sejam utilizadas blusas de manga longa e calças compridas, além de sapatos fechados.
4️⃣ Passe repelente por todo o corpo.
5️⃣ Agora é só aproveitar o passeio!

ZOO - Governo do Distrito Federal

Fundação Jardim Zoológico de Brasília

Fundação Jardim Zoológico de Brasília Avenida das Nações, Via L4 Sul, s/n - Brasília, DF. CEP - 70610-100 Telefone: (61) 3445-7048
e-mail: atendimento@zoo.df.gov.br